Estudante sofre assédio sexual durante caminhada na Via Saúde em Muriaé

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Uma estudante muriaeense de 22 anos foi vítima de um assédio sexual durante uma caminhada pela Via Saúde, na manhã desta terça-feira (5), em Muriaé.

A vítima relatou que, por volta das 8h30, caminhava tranquilamente pela Via Saúde com uma amiga, momento em que, próximo ao trevo que dá acesso ao bairro Gávea (trevo da Toyota), um indivíduo moreno claro, careca, de estatura mediana, trajando bermuda verde musgo e blusa bege, que estava correndo pelo local, “passou a mão” nela, dando a entender que foi de forma intencional. Após o fato, a vítima chegou a gritar com o autor, que continuou correndo como se nada demais tivesse acontecido.




Um homem que também estava passando pelo local tentou alcançar o autor, contudo sem êxito. Juntamente com uma equipe da PM, a vítima realizou um rastreamento por toda Via Saúde e pelas imediações, mas o autor não foi encontrado.

Após o fato, a estudante desabafou nas redes sociais (confira na integra abaixo) e contou com o apoio de diversos amigos, que repudiaram o fato.




Assedio sexual na Via Saude em Muriae - Reproducao Facebook

Fonte: Guia Muriaé




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2 Comentários

  1. Torço com veemência para que se encontre o autor.

    Agora,não me venha com este tal cultura machista, pelo amor…

    Menos “mimimi” e mais ação.

    1. Olá Kiko, tudo certo? Venho com a “tal cultura machista” sim.
      Se houvesse equidade de direitos, eu não teria medo de andar na rua e ser
      assediada, assim como você não tem. Eu não teria que suar o dobro que você
      para me mostrar competente profissionalmente, e não apenas um
      pedaço de carne, e assim ganhar o mesmo salário. Não sentiria violado meu direito de ir e vir. Eu sei, é fácil falar que a cultura do machismo é viagem quando se está na posição de homem. É fácil falar que feminista é mulher mal amada (ao machismo aí de novo), comunista, misândrica,que quer a supremacia da mulher, maconheira, com pêlo debaixo do braço sem ao menos saber do que se está falando. Isso sem ao menos pesquisar sobre a história do feminismo. É embasado na “tal cultura machista” e me vendo como um mero objeto sexual que esse sujeito se sentiu permitido a enfiar a mão nas minhas partes íntimas. Faço o “mimimi”, pois sim, irei encorajar outras mulheres, irei ajuda-las a não temer comentáros como os seus, não ficarem caladas. E parto para a ação também, assim como chamei a polícia e registrei o B.O. Forte abraço.

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