Mulher que subtraiu bebê da mãe e levou para Muriaé é indiciada

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A mulher de 47 anos que sequestrou uma r ecém-nascida em Uberlândia e levou para Muriaé no ano passado foi formalmente indiciada pela Polícia Civil por “subtração de criança”. A confirmação veio nesta quarta-feira (24).


O sequestro foi registrado no dia 3 de outubro e ganhou notoriedade quando a mãe da criança denunciou o desaparecimento às autoridades. Na ocasião, a mãe relatou à polícia que inicialmente planejava entregar a bebê para a mulher, mas desistiu. A acusada, por sua vez, negou o sequestro e alegou que a menina era sua filha.

Após ser detida em outubro, a mulher foi liberada em maio deste ano mediante alvará de soltura concedido pela Justiça. Caso seja condenada, a pena pode variar de 2 meses a 2 anos de reclusão.

Relembre o Caso

No dia 3 de outubro de 2023, a Polícia Militar prendeu uma mulher em Muriaé após receber denúncias de que ela estava cuidando de uma recém-nascida sem evidências de maternidade. A mulher alegou ser a mãe da bebê, nascida prematuramente em Belo Horizonte, justificando a ausência de registro de nascimento devido ao longo período em que a criança teria ficado na incubadora.

A situação levantou suspeitas e, ao acionar o Conselho Tutelar, foi revelado que havia uma denúncia semelhante envolvendo a mesma mulher meses antes, sem que nenhuma criança fosse encontrada com ela na ocasião. Paralelamente, uma denúncia anônima levou os policiais a descobrirem que uma mãe venezuelana em Uberlândia havia relatado à Polícia Militar o sequestro de sua filha por uma mulher de Muriaé.

Segundo a mãe venezuelana, ela havia permitido inicialmente que a mulher levasse a bebê devido à sua incapacidade financeira de sustentar a criança. A acusada, que havia acompanhado o parto no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, prometeu se mudar para ajudar, mas desapareceu com a menina após convencer a mãe a deixá-la por mais um dia.

As investigações revelaram a existência de uma certidão de nascimento original da criança e uma possível falsificação, além de outros documentos relevantes. O telefone celular da suspeita também foi apreendido. Um médico do Hospital São Paulo examinou a recém-nascida e atestou que a criança tinha aproximadamente seis dias de vida, confirmando a discrepância na história da acusada.

A criança ficou sob a proteção do Conselho Tutelar de Muriaé.

Fonte: Guia Muriaé

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