Polícia Civil alerta pais sobre a segurança das crianças durante o carnaval
Blocos de rua, bailes em clubes e festas são algumas das opções oferecidas para a diversão dos pequenos no Carnaval. Independente da escolha, a Polícia Civil alerta para os cuidados com as crianças, que devem ser redobrados em ambientes com multidões.
A delegada responsável pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Isabela Franco, afirma que “a atenção com as crianças durante as festas devem ir além do desaparecimento. Pessoas que ingerem muita bebida alcoólica se distraem facilmente e podem perder as crianças de vista”.
Os riscos de assédio, ameaça, lesão corporal e até estupros, também precisam ser levados em consideração, lembra a delegada.
Nos cinco dias de Carnaval de 2016, a Polícia Civil registrou, só em Belo Horizonte, seis estupros de crianças de 0 a 11 anos. Em Minas Gerais, foram 22 casos, além de 41 casos de lesão corporal contra crianças.
A delegada lista algumas dicas para os pais:
* Evite mexer em bolsas ou carteiras para entregar dinheiro às crianças, pois os assaltantes estão sempre esperando uma oportunidade. Opte por entregar o dinheiro para a criança antes de sair de casa ou deixe o dinheiro em local de fácil acesso, como os bolsos da calça.
* Ensine a criança para que ela aprenda o próprio endereço, telefone, nome dos pais, nome dos responsáveis, e que procure um policial caso se sinta perdida, assustada ou ameaçada.
* Providencie uma forma de identificação, como pulseiras, carteiras ou etiquetas na roupa com o nome e telefone dos pais.
* Oriente a criança para se afastar de situações perigosas, como: acidentes, aglomerações e brigas.
* Oriente para que a criança não comente com outras pessoas sobre sua vida, bens que possui, nome da escola e profissão dos pais, etc.
* Oriente a criança sobre com quem conversar caso perceba que está perdida. Ao chegarem em um local, mostre quem são os seguranças ou os policiais e que uniforme usam. Marque também um ponto de encontro, de fácil visualização pela criança.
Fonte: PCMG