Candidatos à Presidência participam de debate da TV Aparecida

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Os principais candidatos à Presidência da República participaram, na noite desta terça-feira (16), de um debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e transmitido pela TV Aparecida.

O programa teve duração de duas horas e contou com a participação de Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Luciana Genro (PSOL), Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB) e José Maria Eymael (PSDC). Os candidatos debateram sobre reforma política, aborto, homofobia, habitação e economia.




O ponto alto do debate foi uma discussão entre os candidatos Luciana Genro com Aécio Neves. “O senhor fala como se no governo do PSDB nunca tivesse havido corrupção. Seu partido foi precursor do mensalão. O senhor falando do PT é como o sujo falando do mal-lavado. Você é de um partido que tem promovido a corrupção. Fale do PT, mas fale do seu partido também”, disse Luciana Genro.

Aécio replicou. “Eu tenho que saudar o retorno da Luciana Genro voltando às suas origens, como linha auxiliar ao PT”, disse para depois desatar a falar de educação em Minas Gerais.




Luciana Genro não deixou “barato”. “Linha auxiliar do PT uma ova. O PT aprendeu com o seu partido. O senhor não tem resposta para debater comigo sobre corrupção porque o senhor foi protagonista de um escândalo. O senhor é tão fanático das privatizações que consegue privatizar um aeroporto e entregar para a sua própria família. É escandaloso o que o PSDB faz no Brasil”, afirmou.

Confira os destaques em frases dos postulantes ao cargo máximo do executivo brasileiro.




“Vamos quebrar a casta de políticos pela base. Política não é carreira, é para servir”, disse Eduardo Jorge (PV) sobre os resultados que ele buscaria com sua reforma política.

“Chega a ser criminoso o que fazem com os partidos menores. Vislumbro o que Cristo falou lá atrás: procurou aos menos favorecidos e não aos fariseus e romanos”, afirmou Levy Fidelix (PRTB) sobre a desigualdade entre os tempos de rádio e TV a que os partidos tem direito no horário eleitoral gratuito, tema que sua proposta de reforma política abordaria.




“Defendemos a permanência do modelo de contribuição da iniciativa privada. Não podemos colocar mais carga sobre o cidadão brasileiro”, declarou Pastor Everaldo (PSC) sobre o financiamento de campanhas no seu projeto de reforma política.

“Mais de 50% da arrecadação do Brasil vem de quem ganha até três salários mínimos. O imposto sobre salário é extremamente injusto. Defendemos que os bancos (e os milionários) paguem mais impostos”, declarou Luciana Genro (Psol) sobre a reforma tributária.




“A independência do Banco Central é um equívoco. Sou a favor da autonomia, que o Banco Central seja livre para perseguir as metas de inflação, mas não independente a ponto dos seus diretores não poderem ser demitidos”, disse Dilma Rousseff (PT).

“Quem não teve condições de administrar a nossa maior empresa, não tem condições de administrar (o Brasil)”, disse Aécio Neves (PSDB) sobre o PT e Dilma Rousseff, associando a gestão de ambos ao recente escândalo envolvendo a Petrobras.




Fonte: Guia Muriaé, com informações do Terra




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