Candidato a vice-prefeito descumpre medida protetiva e é preso 2 dias após ser eleito

Nelito Gonçalves Heleno, de 56 anos, eleito na chapa do PL em Senhora de Oliveira, teria entrado na casa da ex-companheira, a insultado e jogado cerveja na roupa dela.

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Dois dias após as eleições municipais, o vice-prefeito eleito de Senhora de Oliveira, Nelito Gonçalves Heleno, de 56 anos, foi detido por violar uma medida protetiva em favor de sua ex-companheira, de 44 anos. Nelito, filiado ao PL, já possui um histórico de violência doméstica, com pelo menos três boletins de ocorrência registrados contra ele.

O incidente mais recente ocorreu na última terça-feira (8), quando, segundo relatos da Polícia Militar, a vítima acionou as autoridades após Nelito aparecer em sua residência. Durante a visita não autorizada, ele teria proferido insultos e jogado cerveja na roupa da ex-companheira. Ao chegar ao local, a polícia foi informada sobre a existência de uma medida protetiva que impedia Nelito de se aproximar da mulher. Em sua defesa, o vice-prefeito eleito alegou que foi convidado pela ex-companheira para beber, e que o derramamento de cerveja aconteceu de forma acidental enquanto os dois dançavam.




Após o relato das partes, ambos foram conduzidos à delegacia, onde Nelito foi preso pelo descumprimento da ordem judicial. O político foi encaminhado ao Presídio de Conselheiro Lafaiete, onde permanece à disposição da Justiça, conforme informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais.

Nelito, que foi eleito vice-prefeito com 50,38% dos votos, já havia sido vereador da cidade em quatro mandatos anteriores. Sua defesa e o partido ainda não se manifestaram sobre o ocorrido.




Histórico de violência

O histórico de agressões envolvendo Nelito Gonçalves Heleno remonta a 2017, quando sua ex-companheira registrou uma denúncia alegando que ele a teria atropelado após uma discussão. Na ocasião, a mulher foi encaminhada a uma unidade de saúde com hematomas e arranhões.

Mais recentemente, em janeiro de 2024, a vítima voltou à polícia relatando ameaças de morte após o término de uma relação estável que durou cerca de nove anos. Segundo o depoimento, Nelito teria afirmado que “se não for minha, não será de mais ninguém”, além de persegui-la constantemente, enviando mensagens e monitorando seus movimentos.




Em 2016, outra mulher, que também foi sua companheira, registrou um boletim de ocorrência contra ele por ameaças e tentativa de atropelamento, reforçando o histórico de comportamento agressivo de Nelito.

O caso continua a ser investigado, enquanto o político permanece preso e à disposição das autoridades judiciais.




Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1




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