Casal enforca, mata e retira bebê de dentro da barriga de grávida em Minas
Um crime bárbaro está sendo investigado pela polícia na cidade de João Pinheiro, na Região Nordeste de Minas Gerais. Uma grávida que estava desaparecida foi encontrada morta nessa terça-feira (16).
Mara Cristina Ribeiro da Silva, de 23 anos, estava desaparecida desde segunda-feira (15). O corpo acabou sendo encontrado por populares em uma área de reserva próximo a BR-040, perto de um posto desativado da Polícia Rodoviária Federal.
Segundo informações da Polícia Militar, ela estava amarrada ao tronco de uma árvore, com indícios de enforcamento e com um corte na barriga. A suspeita é que o bebê tenha sido retirado da grávida quando ela ainda estava viva.
Ainda na segunda-feira, uma mulher, de 40 anos, acompanhada do marido, de 57 anos, foram até a Santa Casa de João Pinheiro com uma recém-nascida, que a mulher afirmou que seria sua.
Os médicos verificaram que a criança estava ferida na cabeça e desconfiaram da história e pediram para a mulher fazer alguns exames, pois ela não aparentava ter ganhado um bebê recentemente.
A PM foi acionada e a suspeita acabou confessando que a recém-nascida não era dela. A mulher também afirmou que não sabia onde estava a mãe da criança.
Ela disse que havia visto a desaparecida pela última vez no bairro Água Limpa, onde outra mulher teria feito o parto da bebê. Tal mulher pediu para ela levar a criança ao hospital, pois a mesma estava machucada.
A Polícia Civil solicitou a Justiça um mandado de prisão temporário em desfavor do casal. Ambos foram presos e levados para a Delegacia de João Pinheiro, onde a mulher teria mudado sua versão.
Ela confessou a participação no crime, dizendo que dopou a vítima com álcool e amarrou com um cabo de aço. Em seguida, foi realizado o parto.
Segundo vizinhos do casal, a suspeita era fissurada em ter uma criança e não conseguia engravidar. Ela teria se aproximado de Mara quando a mesma ficou grávida. Mara inclusive estava morando com o casal.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1 e O Tempo