Churrasco, jogo do Tigrinho, cisterna: o que se sabe sobre morte de mulher no interior de Minas

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O corpo de Magna Laurinda Ferreira Pimentel, de 42 anos, foi encontrado na manhã desta terça-feira (27) em uma cisterna concretada na residência de seu pai, localizada na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

Magna havia desaparecido na última sexta-feira (23), e seu corpo foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros após cerca de 40 minutos de trabalho utilizando um cabo de aço. A cisterna, com profundidade aproximada de oito metros, estava próxima ao local onde a família realizou um churrasco no último domingo (25), enquanto Magna ainda estava desaparecida.




De acordo com informações da Polícia Civil, a madrasta de Magna e quatro filhos dela, sendo dois homens e duas mulheres, foram levados para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar esclarecimentos. Fontes investigativas relataram que um dos filhos da madrasta confessou ter esfaqueado Magna e a golpeado na cabeça antes de lançar o corpo na cisterna. A madrasta teria auxiliado na ocultação do cadáver, enquanto os outros três filhos negaram envolvimento no crime.

A investigação revelou que Magna suspeitava que a madrasta e seus filhos estavam desviando o dinheiro da aposentadoria de seu pai, que sofre de Alzheimer. Segundo relatos, a quantia desviada teria sido de R$ 40 mil, com R$ 9 mil gastos em apostas no jogo do Tigrinho. Esses desentendimentos financeiros teriam motivado o conflito com a madrasta. O pai da vítima, que havia se casado com a madrasta há dois anos, também está envolvido na trama familiar.




A descoberta do corpo ocorreu depois que a Polícia Civil, que havia visitado a casa na sexta-feira e encontrou a cisterna vazia, notou que o local estava recentemente concretado. A família justificou que o cimento usado foi proveniente de uma reforma no banheiro, mas não havia sinais de tal reforma. Diante da inconsistência, a cisterna foi reaberta, revelando o corpo de Magna.

O desaparecimento de Magna começou após ela deixar a filha de 3 anos na escola e visitar a casa de seu pai, onde teria sido informada sobre uma dor de cabeça dele. Após essa visita, Magna não apareceu para buscar a filha, e seu marido, Tiago Alves, relatou que a última comunicação com ela foi por volta das 15h40. Magna foi reportada como desaparecida após seu sumiço repentino, uma situação inédita para a família, que esperava sua volta para buscar a filha às 17h.




O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que continua apurando as circunstâncias e motivações envolvidas na morte de Magna Laurinda Ferreira Pimentel.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo




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