Cuidador de abrigo é denunciado por estuprar paciente por mais de um mês
Mulher de 52 anos está internada no local há cerca de 22 anos para tratamento psiquiátrico. Aos policiais, funcionário negou os abusos.
Um cuidador de 49 anos é investigado por suspeita de abusar sexualmente de uma paciente de 52 anos no abrigo Frederico Ozanam, em Miraí, Zona da Mata de Minas Gerais.
A vítima está internada na instituição há cerca de 22 anos para tratamento psiquiátrico. O caso veio à tona após um enfermeiro identificar mudanças no comportamento da assistida, como agitação, dificuldades para dormir e sinais de medo.
Denúncia e Relato da Vítima
O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 5 de novembro, após a responsável pelo abrigo ser informada pelo enfermeiro sobre os sintomas apresentados pela interna. Questionada sobre os motivos de sua inquietação, a mulher relatou que vinha sendo abusada sexualmente pelo cuidador há cerca de um mês, sendo o último episódio registrado em 1º de novembro.
A vítima também revelou outros momentos de abuso, incluindo um episódio em que o suspeito teria aproveitado sua vulnerabilidade no banheiro, constrangendo-a de forma ainda mais grave.
Outras Acusações e Providências
Segundo a responsável pela instituição, surgiram também relatos de que o funcionário havia tratado outros internos de maneira inadequada e assediado uma colega de trabalho. O cuidador, que trabalhava no abrigo há aproximadamente oito meses, foi afastado pela administração antes de as denúncias serem detalhadas.
A Polícia Militar tentou localizar o suspeito em sua residência, mas ele não foi encontrado. Posteriormente, foi orientado a se apresentar no batalhão, onde negou todas as acusações.
Investigações em Curso
A Prefeitura de Miraí informou que, até o momento, não se manifestará sobre o caso. Já a Polícia Civil, responsável pela apuração, não divulgou atualizações sobre o andamento das investigações até o fechamento desta reportagem.
O caso segue em apuração, e o suspeito poderá responder por estupro de vulnerável, crime previsto com pena de até 15 anos de reclusão. As autoridades reforçam a importância de denúncias em situações de violência ou abuso, especialmente em contextos envolvendo pessoas em situação de vulnerabilidade.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1