Esquema de “falsa viúvas” para receber pensão por morte na região causou prejuizo de quase R$ 3 milhões

A operação foi deflagrada nesta sexta-feira (5) em Bicas (MG) e apreendeu notebooks, celular e outros documentos usados para fraudar a Previdência Social.

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A Operação “Falsas Viúvas” foi deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, 5 de maio, em Bicas, na Zona da Mata, com o objetivo de desarticular um esquema de fraude no recebimento de pensão por morte que teria causado um prejuízo de R$ 2,75 milhões aos cofres públicos.

Segundo informações da PF, a advogada responsável pela prática criminosa apresentou diversos requerimentos de benefícios de pensão por morte ao INSS com documentos falsos. A investigação, realizada em conjunto com o Núcleo de Inteligência Previdenciária em Minas Gerais, revelou que a advogada criava “falsas viúvas” para segurados que morreram sem deixar dependentes.




Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de dois notebooks, um celular e diversos documentos utilizados para fraudar a Previdência Social. A análise desses materiais poderá revelar outros envolvidos e benefícios obtidos de forma irregular. A advogada suspeita ainda não foi presa devido à fase atual das investigações.

A delegada da Polícia Federal, Fabiana Martins Machado, informou que as provas já existem, mas a operação foi realizada para buscar mais benefícios que possam ter sido fraudados e identificar outras pessoas envolvidas. Como tentativa de reaver os valores desviados, também foi deferida a medida judicial de sequestro de bens imóveis, veículos e ativos financeiros em nome da investigada. Caso seja condenada, a advogada poderá pegar pena de até 12 anos de reclusão.




Segundo o NUINT/MG, a cessação dos benefícios indevidos poderá representar uma economia de cerca de R$ 6 milhões aos cofres da Previdência Social. Caso sejam identificadas outras pessoas beneficiadas pelas fraudes, elas terão os benefícios suspensos e serão cobradas a ressarcir à União os valores indevidamente recebidos. A investigação continua em andamento.

Fonte: Guia Muriaé




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