Família mantém corpo de mulher morta em casa por acreditar em ressurreição
O caso repercutiu entre os moradores de Santa Maria do Salto, que tem pouco mais de 4 mil habitantes
Um caso inusitado e que causou perplexidade entre os moradores de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, ganhou repercussão nos últimos dias. Uma família manteve o corpo de uma mulher dentro de casa por acreditar que ela ressuscitaria. O episódio ocorreu em uma cidade com pouco mais de 4 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A mulher teria falecido na quarta-feira (11 de dezembro) devido a complicações de um câncer. Apesar disso, a família optou por não realizar o velório e preservou o corpo na residência, localizada no bairro Baixada, esperando um suposto retorno à vida.
Repercussão local
Nas redes sociais, moradores expressaram espanto diante da situação. Em um vídeo que circula online, um homem comenta: “Nesta casa está o corpo de uma mulher que faleceu na quarta-feira e até agora não foi feito o velório. A família acredita que ela vai ressuscitar. Nunca vi isso”.
O caso mobilizou a cidade, gerando debates e curiosidade entre os habitantes.
Atuação policial
A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas para apurar o ocorrido. Em nota, a Polícia Civil informou que esteve no local na noite de quinta-feira (12 de dezembro) e que, de acordo com informações preliminares, o corpo da mulher não apresentava lesões, tampouco havia sinais de arrombamento ou qualquer indício de crime na residência.
A instituição destacou que a ocorrência permanecia em andamento até o fechamento desta matéria e vinha sendo acompanhada pela Polícia Militar. A reportagem tentou contato com a corporação, mas não obteve resposta até o momento.
Mistura de fé e impacto social
O episódio reflete uma mistura de crenças religiosas e impacto emocional que ganhou destaque em Santa Maria do Salto, mobilizando tanto a comunidade local quanto as autoridades. Enquanto aguardam a conclusão das investigações, a população segue intrigada com o desfecho dessa história atípica.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo