Fisioterapeuta é preso por estuprar grávida em consulta
Ele alegou que atendimento à mulher aconteceu ‘com normalidade'
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na tarde de ontem (31/7), o fisioterapeuta, de 31 anos, investigado por abuso sexual contra pacientes.
O primeiro caso, relatado por uma jovem de 24 anos, que está grávida, teria ocorrido na última semana, durante atendimento realizado em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Após os fatos serem noticiados, outra vítima, de 59 anos, também denunciou o suspeito.
O inquérito policial foi instaurado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Nova Lima. Segundo a delegada Karina Resende Oliveira Vorcaro, a partir das denúncias, as apurações foram iniciadas e a PCMG representou à Justiça pela prisão preventiva do fisioterapeuta.
Conforme relato da vítima de 24 anos, que está no terceiro mês de gestação, a obstetra a encaminhou para a fisioterapia. “Durante essa sessão, a vítima alega que o suspeito tirou a calça dela para fazer um procedimento da própria fisioterapia e, nesse momento, ele teria praticado abuso sexual”, descreve a delegada, ao acrescentar que a jovem disse ter informado os fatos a um agente de saúde, que a direcionou a um hospital para atendimento.
Em relação ao outro caso aportado à polícia, de acordo com Karina Vorcaro, a vítima contou que os abusos ocorreram em 2020, também durante as sessões. “Ela relata que falou com o fisioterapeuta que esse tipo de toque estava indevido para as consultas, que ele chegou a se desculpar, mas mantinha essa conduta, e ela resolveu encerrar os atendimentos”, informa.
A delegada completa que a vítima de 59 anos revelou que, por ser casada e por receio de exposição, preferiu não denunciar à época. “Agora, como teve esse fato veiculado na mídia, ela se sentiu encorajada e acabou indo até à delegacia”, observa, acrescentando: “e estamos abertos para receber novas denúncias se for o caso”.
Karina diz que o suspeito nega os abusos. “Ele fala que a consulta transcorreu na máxima normalidade”, conta. As investigações prosseguem, com previsão de serem concluídas na próxima semana para remessa do procedimento à Justiça.
Fonte: PCMG