Hospital de Ubá opta por equipamentos sustentáveis para reformular a área de Hemodinâmica
A economia circular ganha força, globalmente, trazendo modelos de negócios que evitam a extração de recursos naturais e diminuem o descarte de insumos, resultando em benefícios ambientais e socioeconômicos ao mercado. Estudos apontam que o modelo de negócios circulares na indústria de dispositivos médicos é um caminho viável para garantir um setor mais sustentável.
Além dessa forte tendência mundial, a Siemens Healthineers, empresa líder em tecnologia médica, tem seu comprometimento com um conjunto de iniciativas que seguem os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Por isso, a companhia tem implantado, em território brasileiroa linha de sustentáveis ecoline. Nessa nova modalidade estão os equipamentos utilizados na área de Hemodinâmica, que podem diagnosticar e ajudar no tratamento de doenças cardíacas, endovasculares e neurológicas por meio de procedimentos minimamente invasivos.
Recentemente, o Hospital Santa Isabel (HSI), em Ubá, passou por uma reforma na área de Hemodinâmica e, no novo projeto, optou pela incorporação de equipamentos da linha sustentável da Siemens Healthineers ecoline para as áreas de Cardiologia e Neurologia. “Ampliamos em 40% os nossos serviços e mantivemos a mesma eficiência no atendimento e na qualidade dos exames, beneficiando um número maior de pacientes”, informa Ricardo Ghetti, cardiologista intervencionista e diretor do setor de Hemodinâmica no HSI.
“A troca por equipamentos mais eficientes resultou em decisões médicas mais precisas e assertivas, evitando muitas vezes intervenções cirúrgicas de alta complexidade, que requerem maior tempo de internação e maiores chances de complicações para os pacientes. Tais procedimentos foram substituídos por abordagens minimamente invasivas, trazendo redução de gastos e melhorias para a saúde do paciente”, complementa Ghetti.
É importante destacar que, em vez do descarte, esses equipamentos passam por uma criteriosa revisão, com substituição e atualização dos componentes. A transformação acontece diretamente na Alemanha: o equipamento é enviado para a Europa e entra novamente na linha de produção, sendo totalmente renovado. Depois do processo fabril, volta a operar com a mesma qualidade, eficiência e durabilidade de antes.
Para tanto, a linha ecoline é submetida a um processo de qualidade em cinco etapas, sendo certificados, individualmente, de acordo com o padrão necessário para dispositivos médicos, segundo a ISO 134851 e a IEC PAS 63077, sendo eles: a seleção de sistemas e componentes utilizados para garantir a entrega de um equipamento ecoline com perfeição; a desinstalação profissional com segurança, antes que os equipamentos sejam enviados à fábrica da Siemens Healthineers na Alemanha; o refurbishment (processo de reforma), passo no qual todos os componentes passam por limpeza, verificação, substituição de peças desgastadas, atualização de softwares, configuração individual (alinhado com as necessidades dos clientes) e checagem de segurança; e, por fim, a instalação, que garante o rendimento do equipamento, quando comparado com os novos.
Além de evitar o descarte desnecessário de aparelhos médicos, há também uma contribuição para um ecossistema da saúde de forma sustentável: a linha ecoline representa uma economia de mais de 30% para os hospitais.
“O alto custo com a saúde é uma conta matemática complexa e desafiadora para gestores do mundo inteiro. Por isso, o uso de equipamentos sustentáveis é uma estratégia eficiente que reduz gastos de investimento e amplia o acesso. A instituição que adquire a máquina tem uma alta tecnologia disponível para atender melhor seus pacientes, ou seja, é uma contribuição valiosa para toda a cadeia do sistema de saúde”, explica Antônio Carlos Ribeiro, Diretor de Terapias Avançadas da Siemens Healthineers para a América Latina.
Os equipamentos sustentáveis têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para serem comercializados no Brasil por meio da RDC 579/2021, que aprova a importação, comercialização e doação de dispositivos médicos recondicionados. Nos Estados Unidos e na Europa, eles integram um cenário em ascensão.
Fonte: Nathalia Abreu