Idoso de 79 anos é preso com arma de fogo em Manhuaçu
Uma arma de fogo foi apreendida na residência de um idoso de 79 anos, nesse domingo, 27/08, em Manhuaçu. O COPOM do 11º Batalhão de Polícia Militar recebeu uma ligação via 190, de uma mulher, que relatou sofrer abusos sexuais por parte de seus pais. O atendente, ao desconfiar do relato, em função da fala confusa, procurou nos registros policiais telefones de parentes para confirmar a situação.
Diante disso, o policial fez contato com a irmã da solicitante, ela relatou que a irmã é alcoólatra e que passa por uma situação delicada de saúde e que sofre de problemas mentais (Border Line e Psicopatia), tendo um histórico de internações hospitalares e vários problemas de desentendimento familiar devido ao uso de álcool. Ela afirmou que tal situação relatada pela irmã é inverídica, devido aos problemas afetos ao uso de álcool e mentais.
Ela também relatou que está preocupada com os pais que já estão com idade avançada e que tem receio de que a irmã possa fazer algo contra a integridade física de seus genitores. Durante a conversa, ela informou que o pai teria em sua residência uma arma de fogo regularizada, porém, estava querendo que a Polícia Militar tomasse as providências para a retirada da arma da residência. Ela explicou que seu genitor já não está em capacidade plena para possuir e manter a arma em sua posse, pois tem apresentado problemas mentais (demência) e que alinhado com os problemas que a irmã vem trazendo, a arma representa um risco para a família.
Diante dos relatos, a testemunha foi até a casa de seus genitores no Bairro Centro e retirou a arma da residência dos pais e fez novo contato com a Polícia Militar para que recolhesse a arma de fogo. Ao chegarem ao local, ela apresentou um revólver calibre .32 e seis munições intactas do mesmo calibre. Ao verificarem a arma, constataram que estava com a numeração raspada.
O pai da envolvida não foi localizado durante o atendimento da ocorrência. Em face do exposto, a arma de fogo foi apreendida e encaminhada até a Delegacia de Polícia Civil para demais providências.
Fonte: Portal Caparaó