Idoso suspeito de estuprar menina de nove anos é preso em Juiz de Fora
Na tarde dessa terça-feira (3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, em Juiz de Fora, um homem de 68 anos, suspeito de estupro de vulnerável. Ele foi preso pela equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), na segunda-feira (2), no bairro Santa Rita, em virtude de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça a pedido da delegada Ione Maria Moreira Dias Barbosa.
Segundo a autoridade policial, no início do ano, uma mulher de 58 anos compareceu até a Delegacia com a vítima, uma menina de 9 anos, que está sob sua tutela, relatando que a criança estaria sofrendo abuso sexual por parte de seu ex-companheiro. O homem estaria sob seus cuidados há aproximadamente seis anos, pois se encontrava doente. A vítima também teria contado para nora da mulher que o suspeito estaria a ameaçando de morte.
De acordo com a delegada, na época, foi instaurado inquérito policial e enviado à Justiça, no entanto, o homem continuou com os abusos. “E ficou mais agressivo com a denúncia à Polícia, passando a agredi-la ainda mais e ainda ameaçava a família”, contou. Ainda segundo ela, ele estava com a saúde debilitada e fazendo tratamento de diabetes e tuberculose. “O que não foi suficiente para impedi-lo de continuar a conduta delitiva de abuso. Sendo que há informações de que o mesmo se recusava a realizar o tratamento da tuberculose para fins de contaminar a criança e sua ex-esposa”, informou.
Após investigações, foi possível prender o suspeito. Ele vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável em continuidade delitiva por ter abusado da menor por várias vezes e por lesão corporal em continuidade delitiva. “Porque tentou enforcá-la por diversas vezes, além de agredi-la também por diversas vezes”, explicou a delegada. Ele também responderá por ameaça, pois estaria ameaçando familiares, caso fosse preso.
O investigado foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, onde se encontra à disposição da Justiça.
Fonte: PCMG