Influenza A já causou duas mortes na Zona da Mata
Dois óbitos já foram registrados na Zona da Mata neste ano em decorrência da Influenza A.
O último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado nessa sexta-feira (24), traz um novo óbito registrado na região, que ocorreu na cidade de Andrelândia, que pertence à Regional de Saúde de Juiz de Fora. Outro óbito já havia sido registrado em Juiz de Fora. Ambos os casos foram notificados como H1N1.
Outro caso de Influenza Sazonal/H3 foi registrado na região, na cidade de Leopoldina, contudo a vítima teve alta.
Em 2019, pelo menos outros dois óbitos pela Influenza (H1N1) foram registrados no Estado, ambos em Belo Horizonte.
Gripe
A gripe é uma infecção aguda causada pelo vírus Influenza, que afeta o sistema respiratório e pode provocar complicações graves, inclusive a morte, se não for tratada a tempo, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção.
A transmissão do vírus Influenza ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
A Influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e Sudeste do País. Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com alguma comorbidade, possuem um risco maior de desenvolver complicações. Muita gente não sabe, mas a gripe pode ser causada pelos vírus Influenza A, B e C. Os vírus A e B apresentam maior importância clínica. Estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B.
A campanha de vacinação contra a gripe segue até o dia 31 de maio. 63,7 milhões de doses da vacina foram distribuidas nos Estados. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários, que inclui trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional, além das gestantes e crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias).
Fonte: Guia Muriaé, com informações da SES-MG