Operação contra grupo envolvido em diversas fraudes cumpre mandados em Carangola, Reduto e Manhuaçu

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, em conjunto com os Gaecos do Espírito Santo e de São Paulo e da Promotoria de Justiça de Carangola (MG), realizou na sexta-feira (16/4) a operação True-False.

Foram cumpridos nove mandados de busca e um mandado de prisão, sendo o líder da organização criminosa preso em Campinas (SP). Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios mineiros de Carangola, Reduto e Manhuaçu, além de Guaçuí (ES) e Campinas (SP).




O objetivo da investigação é apurar o cometimento de crimes de uma organização criminosa de âmbito interestadual, especializada em esquemas relacionados à confecção de certificados de registros de veículos (CRVs) falsos, emplacamentos de veículos inexistentes e emissão de documentos públicos e privados em nome de “laranjas”.

Foram apreendidos diversos documentos, celulares, computadores e outros objetos de interesse da investigação, além de R$7 mil na residência de um dos alvos.




Segundo apurado, o grupo criminoso promovia o comércio ilícito de CRV’s em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, atuando, inclusive, junto a outras organizações criminosas independentes, com diversas finalidades, entre elas: “esquentar” carros que foram objeto de crimes contra o patrimônio, em especial furtos e roubos; praticar “golpes do seguro”, consistentes na comunicação falsa de delitos às seguradoras para recebimento dos prêmios; praticar os chamados “golpes do financiamento”, em que há a realização de financiamentos de veículos inexistentes; e realizar empréstimos bancários com oferta de garantia lastreada nos documentos fraudados.

O delegado regional em Manhuaçu, Carlos Roberto da Silva, que coordenou a equipe de policiais civis que atuou na cidade, destacou a importância da ação. “A operação busca elementos para reunir mais provas de esquema interestadual de falsificação de documentos de registros de primeiros emplacamentos de veículos (veículos estes que na verdade não existem). Com os documentos falsos, estavam sendo aplicados golpes em seguradoras e financeiras”, disse.




O delegado ainda destaca que “a investigação conduzida em conjunto pelo Ministério Público e Polícia Civil está focada em trazer mais segurança e confiabilidade nos documentos públicos emitidos em Minas Gerais, punindo todo aquele que burla o sistema legal do Estado”, concluiu.

A operação True-False contou com a participação de policiais civis e militares, promotores de Justiça dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, de servidores dos respectivos Ministérios Públicos, do delegado em atuação pelo Gaeco da Zona da Mata e de servidores públicos estaduais.




Fonte: PCMG, com informações do MPMG




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