Padre é afastado após denúncia de orgia na igreja e relacionamento com homem em MG

Suposto ex-companheiro do sacerdote divulgou o caso nas redes sociais e gerou repercussão na Igreja Católica

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A Diocese de São João del-Rei

afastou um padre após ele ser acusado de manter um “relacionamento abusivo” com um homem, envolvendo supostas orgias realizadas dentro da igreja.

O religioso exercia suas funções no distrito de Macuco de Minas, em Itumirim, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. A denúncia foi feita pelo suposto ex-companheiro do padre através das redes sociais.

O afastamento do sacerdote foi formalizado pelo bispo Dom José Eudes Campos do Nascimento e publicado na última segunda-feira (13 de maio). No decreto, a decisão foi fundamentada pela “divulgação de material, veiculado nas mídias sociais, com conteúdo de denúncia” contra o padre.

“Esse procedimento, apesar de muito doloroso, é necessário para que se possa alcançar o profundo e coerente discernimento diante das implicações práticas devidas às normas do Direito Canônico”, afirmou o bispo em comunicado dirigido à comunidade.

A denúncia foi inicialmente publicada no Instagram pelo homem que se identifica como ex-companheiro do padre. Ele relatou ter sofrido humilhações e abusos sexuais, descrevendo o relacionamento como abusivo, narcisista e agressivo. “Vivi um relacionamento abusivo, narcisista, agressivo, que me submeteu a fazer coisas fora do meu patamar”, declarou.

Na mesma publicação, o homem afirmou que o padre o obrigava a participar de relações sexuais em grupo, inclusive dentro das dependências da igreja. “Eu tinha que aceitar os desejos obscuros por orgias, surubas, sem meu consentimento. Dentro da Igreja, dentro da paróquia. Tudo contra a Igreja Católica. Enganando os fiéis”, denunciou.

A postagem original foi arquivada na quarta-feira (15) a pedido do próprio padre, segundo o denunciante. Ele reforçou a veracidade das acusações e afirmou possuir provas que serão apresentadas no Tribunal Eclesiástico. Além disso, relatou estar sendo alvo de mensagens de ódio e ameaças.

“Acredito que tenho autonomia para falar sobre tudo. Sinto-me ameaçado e atacado. Eu não queria, mas foi necessário expôr. Eu reitero [todas as denúncias] e deixo claro que todos que deixaram mensagens de humilhação, ameaça, vão ser criminalizados judicialmente. Não tenho medo”, afirmou.

A reportagem do Jornal O Tempo entrou em contato com a Diocese de São João del-Rei em busca de um posicionamento do padre sobre as acusações. O espaço permanece aberto para que o religioso apresente sua versão dos fatos.

A decisão do bispo e a divulgação das denúncias ressaltam a gravidade das acusações e a importância de um rigoroso processo de investigação, respeitando tanto os direitos da vítima quanto a presunção de inocência do acusado até a conclusão das investigações.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo

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