Pelo menos sete pessoas morreram afogadas em dois dias deste feriado em Minas

Registros aconteceram em diversas cidades da região metropolitana e do interior do Estado; entre as vítimas estão cinco homens, uma mulher e um menino de apenas 4 anos

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O feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, foi marcado por tragédias em Minas Gerais, com o registro de pelo menos sete mortes por afogamento entre quinta-feira (12 de outubro) e sexta-feira (13 de outubro). As vítimas incluem cinco homens com idades entre 22 e 61 anos, uma mulher de 20 anos e um menino de apenas 4 anos. Os incidentes ocorreram em rios, lagoas, cachoeiras e até mesmo em uma piscina de um sítio onde uma festa de família estava acontecendo.

O primeiro afogamento aconteceu por volta das 12h de quinta-feira, quando o Corpo de Bombeiros foi chamado para a Cachoeira das Irmãs, localizada em Araguari, no Triângulo Mineiro. Uma jovem de 20 anos, moradora de Catalão (GO), entrou na água e se afogou. Amigos tentaram resgatá-la, mas ela desapareceu nas águas. O corpo da mulher foi encontrado cerca de 3,5 metros de profundidade.

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No mesmo horário, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, um homem não identificado entrou na Lagoa Várzea das Flores e também se afogou. Seu corpo foi recuperado pelos bombeiros a cerca de 3 metros de profundidade.

Por volta das 14h30 de quinta-feira, os bombeiros foram chamados ao Rio Pará, em Leandro Ferreira, onde um homem de 34 anos se afogou. Seu corpo foi localizado a cerca de 1 km de onde ele desapareceu.

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Na tarde de quinta-feira, um rapaz de 22 anos desapareceu enquanto nadava na represa de Furnas, em Cristais, no Sul de Minas. Apesar dos esforços dos bombeiros, seu corpo só foi encontrado na sexta-feira, a cerca de 4 metros de profundidade.

Na noite de quinta-feira, uma embarcação virou na represa de Nova Ponte, em Patrocínio, no Alto Paranaíba. Um homem desapareceu no acidente, e as buscas continuam.

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Na manhã de sexta-feira, um pescador de 61 anos desapareceu no Rio da Prata, em Presidente Olegário, também no Alto Paranaíba. Seu corpo foi encontrado a cerca de 5 metros de profundidade.

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No final da tarde de sexta-feira, uma festa de família terminou em tragédia quando um menino de 4 anos caiu em uma piscina e morreu afogado em um sítio dentro de um condomínio de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, após permanecer submerso por cerca de 15 a 20 minutos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os dados deste feriado confirmam a tendência de que homens são mais propensos a acidentes de afogamento. O sargento Alan Azevedo explicou que os homens têm um risco de afogamento de três a quatro vezes maior que o das mulheres.

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A exposição ao risco, o consumo excessivo de álcool, a prática de atividades arriscadas em rios e cachoeiras e o hábito de pular de pedras na água são fatores que contribuem para esses trágicos incidentes. O Corpo de Bombeiros alerta contra essa prática perigosa e enfatiza a importância da segurança ao se divertir em ambientes aquáticos.

Veja outras dicas para evitar afogamentos e como agir caso alguém esteja se afogando:

* Se você não sabe nadar, só entre até a água atingir os seus joelhos
* Se for nadar em um lugar até então desconhecido, sempre pergunte para outras pessoas sobre a profundidade e outros riscos antes de entrar na água
* Verifique a existência de “valas” que aumentam a profundidade do local de forma repentina
* Evite nadar após consumir bebidas alcoólicas
* Nunca salte de pedras ou pontes
* Esteja sempre atento às crianças brincando na água, levando-a junto de você caso precise sair do local mesmo que rapidamente
* Sempre proteja as laterais de piscinas onde existem crianças
* No caso de crianças pequenas, um afogamento pode acontecer em um espelho d’água de apenas 2 cm de profundidade. Por isso, nunca deixe bacias, baldes, banheiras, piscinas infantis com água onde existir um pequeno. Lembre-se, também, de abaixar a tampa do vaso
* Caso você presencie um afogamento, nunca entre na água para tentar salvá-la, mesmo que seja um nadador experiente. Primeiramente peça que as pessoas próximas acionem o socorro. Em seguida, procure uma corda, ou emende roupas ou toalhas, para tentar jogar para a pessoa. Uma simples garrafa PET, tampada com ar dentro, ou um pneu estepe de um carro pode ser jogado para que a pessoa afogada se segure.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo

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