Presidente da Câmara de Araponga e mais dois alvos de operação tiveram a prisão temporária prorrogada
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria da Comarca de Ervália, informou hoje, 8 de maio, que um vereador de Araponga e outros dois alvos da Operação Sicário, deflagrada em 14 e 28 de abril deste ano, tiveram a prisão temporária prorrogada pela Justiça por mais 30 dias.
O agente político é suspeito de integrar uma organização criminosa apontada como responsável pela prática de homicídios qualificados, porte de armas de fogo e tráfico de drogas na região de Araponga, Ervália e Viçosa, na Zona da Mata mineira.
Além de ter a prisão temporária prorrogada, em 27 de abril, o vereador foi denunciado pelo MPMG por porte ilegal e por fornecimento de arma à criança ou adolescente e, também, por corrupção de menores. Nesse mesmo dia, a Justiça também decretou a prisão preventiva o vereador, segundo destacou o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho.
Agora, o agente político encontra-se preso provisoriamente em dois procedimentos criminais distintos.
Relembre o caso – Operação Sicário investiga organização criminosa
As apurações foram deflagradas com a finalidade de apurar o envolvimento dos integrantes do grupo, inclusive do agente político e seus familiares, em diversos homicídios qualificados consumados na cidade de Araponga, além da participação em uma organização criminosa atuante nas cidades de Araponga, Viçosa e região. O grupo é conhecido pela prática de delitos violentos, inclusive execuções de pessoas.
Segundo as apurações, o principal investigado, que está ocupando o cargo de vereador na cidade de Araponga, e seus familiares são muito temidos na região, sendo certo que o parlamentar também usaria sua autoridade como garantia de impunidade para seus atos ilícitos.
Fonte: MPMG