Professores da rede estadual de ensino de MG vão fazer paralisação na próxima semana

Servidores da educação vão parar na quarta e quinta-feira (5 e 6/7); PL que prevê reajuste de 12,84% no piso da educação está para ser votado em 2º turno

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A educação na rede estadual de ensino de Minas Gerais terá uma paralisação nos próximos dias 5 e 6 de julho, quarta e quinta-feira. O Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) convocou a paralisação com o objetivo de pressionar o Governo Romeu Zema (Novo) para aprovar o reajuste salarial de 12,84%, retroativo a 1º de janeiro de 2023, no piso da educação.

O Projeto de Lei (PL) 822/2023, que trata do reajuste salarial, estava previsto para ser votado em segundo turno na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na última quinta-feira (29), mas a votação não ocorreu. Agora, a paralisação será utilizada como forma de pressionar pela votação e aprovação do PL. Durante os dias da paralisação, os servidores estarão se manifestando na ALMG.

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Denise Romano, coordenadora geral do Sind-UTE, explicou que estiveram presentes na ALMG na última quinta-feira acompanhando a pauta, mas não houve solução para a questão do reajuste salarial. Por isso, optaram pela paralisação como forma de pressionar o governo a colocar o projeto em votação e aprová-lo.

Segundo Romano, o reajuste é devido desde janeiro, e os servidores pedem urgência na aprovação. Além disso, ela destaca que mais de 30 mil auxiliares de serviço de educação básica no Estado recebem menos que o salário mínimo, e o reajuste é fundamental para corrigir essa situação. Eles também estão solicitando que o pagamento retroativo seja feito em uma única parcela, já que estão aguardando desde janeiro.

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Caso o reajuste de 12,84% seja aprovado, o salário inicial dos professores da rede estadual de Minas Gerais passaria a ser de R$ 2.652,29, enquanto o piso salarial nacional é de R$ 4.420,55. O governo Zema argumenta que o Estado paga o piso, mas de forma proporcional, pois a carga horária é de 24 horas semanais, em vez das 40 horas do piso nacional. Os R$ 2.652,29 estariam acima do piso estadual proporcional, que seria de R$ 2.652,22, uma diferença de sete centavos.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo

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