Quadrilha suspeita de roubo de cargas de café na Zona da Mata é desmantelada em operação
Grupo agia em São Francisco do Glória e às margens da BR-116, em Leopoldina. Investigados podem alcançar pena máxima de 30 anos.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Miradouro, cumpriu, nesta segunda-feira (31/7), mandados de prisão preventiva contra três investigados, de 41, 42 e 48 anos, por roubos na cidade de São Francisco do Glória, às margens da rodovia BR-116 e em Leopoldina.
Conforme apurado, os suspeitos, um natural Espírito Santo e os outros dois do Rio de Janeiro, em 12 de janeiro deste ano, utilizaram dois veículos para abordar dois caminhões carregados de café, vindos da cidade de Manhuaçu e, encapuzados e com armas de fogo, levaram as vítimas para zona rural a fim de subtrair a carga.
No entanto, abandonaram o plano quando não conseguiram romper o dispositivo de segurança e rastreamento da carga. No dia seguinte, a mesma quadrilha tentou novamente roubar uma carga de café, desta vez, na cidade de Leopoldina, novamente frustrada por não desativarem o dispositivo de segurança da carga.
Em um trabalho de inteligência, a Polícia Civil de Miradouro, apurou os dois fatos na mesma investigação, identificando os suspeitos e representando pelas prisões. Por ocasião do cumprimento da ordem judicial, três deles já se encontravam presos na cidade de Campos dos Goytacazes e um ainda está foragido.
“Com essa ação de inteligência, desarticulamos uma quadrilha interestadual que vinha provocando grandes perdas aos empresários do ramo do café na região. Muito provavelmente, os investigados acreditavam na impunidade, mas não contavam com a trabalho brilhante realizado pelos investigadores”, elogiou o delegado Glaydson de Souza Ferreira.
Os investigados irão responder por três crimes de roubo majorado pelo emprego de arma, restrição à liberdade das vítimas e concurso de pessoas, podendo a pena máxima alcançar até 30 anos de prisão.
“Embora a carga não tenha sido subtraída por circunstâncias alheias à vontade dos suspeitos, o fato de ter subtraído dinheiro e celulares dos motoristas torna o crime consumado. Temos buscado ações realmente efetivas no combate à criminalidade organizada”, finalizou o delegado.
Fonte: PCMG