Rio Pomba recebe 115 mil peixes das espécies curimatá e lambari

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Rio Pomba recebe 115 mil peixes das espécies curimatá e lambari




Cem mil peixes da espécie curimatá e outros 15 mil da espécie lambari foram soltos no rio Pomba, no final da manhã de quinta-feira, 2 de agosto. A iniciativa envolveu o Rotary Clube de Cataguases e a Polícia do Meio Ambiente, contando ainda com o apoio da 146ª Companhia de Polícia Militar, atiradores do Tiro de Guerra e Prefeitura.

Além do grande número de populares, o evento, que aconteceu próximo à Rodoviária e às margens do Rio Pomba, foi acompanhado por alunos do CEC (Centro Educacional Cataguases) e crianças da Creche SOS. Além daquele local, os peixes também foram soltos nas imediações do bairro Taquara Preta e no trecho onde o rio Novo deságua no rio Pomba.




Conforme explicou o representante do Conselho Diretor do Rotary, Ronaldo Valverde, o assoreamento do rio, o desmatamento ciliar, a poluição industrial e doméstica e outros fatores provocaram uma drástica redução no número de cardumes no rio Pomba. “Ao nosso ver, era necessária uma ‘mão humana’ para começar a mudar essa realidade”, disse ele.

A iniciativa ganhou apoio da população, entre eles do mecânico de bicicletas Adolfo Vechi do Vale: “Eu e alguns de meus amigos mantemos o hábito de ainda pescar aqui no Pomba e o repovoamento do rio, além de incentivar essa atividade de lazer é uma iniciativa de preservação ambiental e do ecossistema que serve para conscientizar as gerações futuras”, disse Adolfo, entusiasmado com o projeto.




Pesca consciente e despoluição do rio Pomba

O Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, José Emilton Silva, explica a importância do repovoamento do rio Pomba através dessa iniciativa: “No período da piracema, os cardumes se deslocam rio acima para a reprodução, o que é dificultado pelas barragens; muito embora haja a transposição, ela não é suficiente para povoar o rio no período da desova”. Ele também atenta para a necessidade de reeducação dos pescadores: “Peixe ainda em crescimento deve ser devolvido ao rio, ele não está pronto para o consumo e, além disso, é preciso entender que o rio é limitado, só faz sentido pescar quando houver necessidade”. Zé Emilton também afirma que nos últimos dez anos houve uma grande redução da quantidade de peixes no rio Pomba. Daí a necessidade de repovoar o rio com espécies nativas.




A pesca predatória é vigiada através do trabalho de fiscalização da Polícia do Meio Ambiente. Além desse desafio, Zé Emilton cita o problema da poluição do rio Pomba: “Entretanto, neste sentido, Cataguases felizmente já vem fazendo a sua parte, pois contará com um sistema de coleta e tratamento do esgoto que, certamente, vai contribuir para minimizar os impactos ambientais em nossa bacia hidrográfica”, conclui o Secretário de Meio Ambiente de Cataguases.

Fonte: Prefeitura de Cataguases




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