Seca histórica começa a impor racionamento de água em cidades de MG; veja lista
Copasa informou que "os níveis de abastecimento de água encontram-se comprometidos"
O estado de Minas Gerais está vivendo um dos períodos mais críticos de seca dos últimos quarenta anos, com ao menos três cidades já enfrentando racionamento de água. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou que a escassez prolongada de chuvas tem impactado diretamente a disponibilidade de água nas fontes locais, agravando a situação de abastecimento.
Os municípios de Prata, no Triângulo Mineiro, São Gonçalo do Sapucaí e Lavras, ambas no Sul de Minas, já estão sob um rígido esquema de racionamento. Nessas localidades, a Copasa implementou um cronograma de abastecimento intermitente, com a interrupção no fornecimento de água em determinadas horas ou dias da semana. Em Prata, por exemplo, o sistema funciona em dias alternados, com interrupções programadas diariamente.
Para instituições e imóveis onde a água não pode faltar, como hospitais e serviços essenciais, a Copasa está utilizando caminhões-pipa para garantir o abastecimento emergencial. A companhia informou que os níveis das fontes de água estão severamente comprometidos, o que torna necessárias medidas imediatas para garantir o fornecimento mínimo à população.
A Copasa também emitiu um comunicado à população dessas cidades, solicitando o uso consciente da água, na tentativa de reduzir os impactos da crise hídrica. Segundo o órgão, não há previsão para o fim do racionamento, que continuará enquanto as fontes de captação de água não apresentarem uma recuperação significativa.
A situação reflete a gravidade da seca em Minas Gerais, com municípios enfrentando até cinco meses sem registro de chuvas, o que agrava ainda mais o cenário de escassez e pressiona as autoridades a buscarem soluções emergenciais para mitigar os efeitos sobre a população.
As cidades atualmente em racionamento são Prata, São Gonçalo do Sapucaí e Lavras, com possibilidade de que novas localidades enfrentem o mesmo desafio caso as condições climáticas não se normalizem em breve.
Fonte: Guia Muriaé