Seminário debate pesquisa científica no Parque Estadual do Ibitipoca

Evento reúne especialistas para discutir temas relacionados às pesquisas na unidade de conservação

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O Parque Estadual do Ibitipoca, administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), é palco do primeiro Seminário Científico de Pesquisas “50 anos de conhecimento e manejo” durante esta semana. Nos dias 6, 7 e 8/11, o evento traz discussões e apresentações que vão contribuir para a conservação e o manejo sustentável da Unidade de Conservação (UC).

O encontro reúne cerca de 150 pesquisadores, especialistas, gestores, condutores de visitantes, empreendedores de turismo e sociedade, que debatem temas relacionados às pesquisas científicas desenvolvidas e que beneficiam o parque.




“A pesquisa desempenha um papel fundamental na construção de um futuro sustentável e consciente. No seminário, exploramos como a pesquisa pode ser determinante em diversas áreas, contribuindo para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável”, explica a gerente do parque, Clarice Nascimento Lantelme Silva. “Os temas abordados são essenciais para ajudar a moldar o futuro da conservação e do manejo da nossa biodiversidade”.

O diretor-geral do IEF, Breno Lasmar, lembra que o seminário leva pessoas de renome nacional da área acadêmica para o Ibitipoca. “O evento vai abordar as pesquisas científicas que são realizadas na unidade de conservação, trazendo elementos para a gestão da fauna e da flora, além de dar subsídios para que o IEF possa fazer um planejamento e trazer para o parque ainda mais e melhores técnicas para conservação da biodiversidade local”, destaca.




Pesquisa

A pesquisa gera uma informação fundamentada, fornecendo dados e informações essenciais que dão suporte para políticas e práticas de conservação.  Ainda, por meio da pesquisa, é possível desenvolver novas abordagens e tecnologias que podem ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover a preservação da biodiversidade.




Também é possível conseguir um engajamento local, envolvendo a comunidade, fomentando a conscientização sobre a importância da conservação e promovendo um senso de pertencimento e responsabilidade.

A integração de conhecimentos, que reúne diferentes áreas, proporciona uma visão holística dos desafios enfrentados e das soluções possíveis”, observa Clarice Silva. “Com isso, é possível um planejamento em que os resultados de pesquisas podem contribuir orientando as ações de gestão e manejo das áreas protegidas, garantindo que as necessidades das gerações atuais e futuras sejam atendidas”, destaca Clarice Silva.




A programação completa do primeiro  Científico de Pesquisas “50 anos de conhecimento e manejo” está disponível aqui.

O Parque




A unidade de conservação está localizada nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, na Zona da Mata, e tem como bioma principal a Mata Atlântica. Cactos, bromélias, orquídeas, samambaias e líquens são característicos da Serra do Ibitipoca, onde o parque fica localizado.

As candeias existem em abundância, quase sempre cobertas com um líquen esverdeado chamado barba-de-velho. A fauna é rica, com a presença de espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o primata sauá.




Fonte: Agência Minas




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