Sobe para 433 o número de desabrigados e desalojados por chuvas em MG
Chuva nesse sábado fez com que 14 pessoas saíssem de casa em Caxambu
O boletim divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais neste domingo (17) revelou um crescimento no número de desabrigados e desalojados devido às chuvas que atingem o estado desde setembro.
Segundo os dados atualizados, 433 pessoas foram impactadas, sendo 140 desabrigadas — aquelas que dependem de abrigos públicos — e 293 desalojadas, que buscaram abrigo com familiares ou amigos.
No sul do estado, Caxambu registrou fortes chuvas no sábado (16), que provocaram deslizamentos de terra nos bairros Alto Santa Rita e Mirante do Trevo. O deslizamento resultou na queda de muros de arrimo e danificou quatro residências, levando a Defesa Civil local a interditar os imóveis. Como consequência, 14 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas.
Em São Geraldo do Baixio, no Vale do Mucuri, as tempestades e o vendaval da última quinta-feira (14) afetaram a zona rural, causando interrupções no fornecimento de energia e água. A força dos ventos derrubou árvores, taludes e postes de energia, além de provocar alagamentos em diversas residências, deixando quatro pessoas desabrigadas e outras dez desalojadas.
Na cidade de Novo Oriente de Minas, também no Mucuri, o balanço das chuvas de quinta-feira indicou que três pontes foram destruídas pelas enchentes, isolando comunidades rurais como Capoeirão, Mocó e Zé de Biduca. Já em Nanuque, na mesma região, as fortes chuvas que caíram na quarta-feira (13) causaram quedas de árvores, taludes e postes, além de inundações em algumas casas, embora não tenha havido a necessidade de evacuação.
Com os dados atualizados, Minas Gerais se vê em alerta, somando um total de 433 pessoas entre desabrigadas e desalojadas neste período chuvoso, iniciado em 22 de setembro. Autoridades locais das áreas mais afetadas estão se mobilizando para decretar situação de emergência, a fim de buscar apoio estadual e federal para enfrentar os desafios e minimizar os impactos das chuvas nas comunidades afetadas.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo