Ubá reivindica ações de recuperação dos dependentes químicos

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Ampliar as políticas públicas antidrogas na região, instituir estabelecimentos de internação e implementar repressão qualificada. As reivindicações foram feitas em audiência pública da Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (3), em Ubá.

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Vinícius Samôr de Lacerda, presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas da Câmara Municipal de Ubá, falou sobre a criação da comissão, “que se espelhou na iniciativa da Assembleia de Minas”. O vereador informou que os recursos financeiros da União e do governo estadual destinados à região da Zona da Mata para enfrentar o consumo da droga são escassos. Ele solicitou a intervenção dos parlamentares a fim de efetivar as políticas públicas antidrogas, sobretudo em relação à destinação de subsídios para as comunidades terapêuticas locais e à inclusão de Ubá e região em programas do governo do Estado como o Fica Vivo e Poupança Jovem.

Após o pronunciamento do vereador, Vanderlei Miranda explicou o funcionamento de programas estaduais como o Aliança pela Vida, resultado do Decreto 45.551/14, que determina a aplicação de até 1% do orçamento de órgãos e secretarias do Estado que desenvolvam ações sociais a projetos de prevenção e combate às drogas. Ele orientou os representantes das comunidades terapêuticas presentes a se organizarem para que passem a receber os recursos necessários à manutenção do trabalho realizado por elas. “Vamos aprovar requerimento para que o Estado amplie sua atuação na região”, anunciou o deputado.

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A secretária de Desenvolvimento Social de Ubá, Eulália Guilhermino, reconheceu que “há muito a se fazer, mas explicou que o município já implementou novos serviços como os Centros de Referência de Assistência Social (CREAS), unidades de acolhimento de população de rua e reordenamento da rede de saúde mental. Ela destacou que dos cinco centros, apenas dois são cofinanciados pelo Estado ou pela União. A secretária informou, ainda, ao deputado Vanderlei Miranda que a região já providenciou a instituição de mais quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) que vão atender cerca de 20 cidades da região.

Fonte: ALMG

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