Autotestes de Covid-19 começam a ser vendidos nas farmácias
As redes de farmácias de vários estados brasileiros já começaram a comercializar os autotestes de Covid-19 nesta sexta-feira (4). A metodologia foi aprovada pela Anvisa para ser realizada no Brasil em janeiro. Até agora, a Agência liberou seis modelos de testes.
Em uma rede de farmácias, por exemplo, o autoteste está à venda por R$ 69,90, mas ainda não está disponível em todas as lojas. A expectativa é que até a próxima semana, mais unidades já tenham o produto a pronta entrega.
O autoteste usa a coleta por meio do swab (aquele cotonete para a coleta de secreção nasal). Diferentemente dos testes de antígeno realizados por profissionais da saúde, que fazem a coleta profunda na nasofaringe, o autoteste capta a secreção mais superficial.
Como coletar
A pessoa deve higienizar bem as mãos com água e sabão para manusear o pacote. O autoteste vem com um swab (cotonete), um tubo plástico com o líquido para a detecção do antígeno e um cartão teste. Além disso, o teste vem com a bula com instruções de uso.
1. Procure um local distante de outras pessoas;
2. Abra as embalagens com as mãos higienizadas;
3. Incline a cabeça para trás e introduza o cotonete no nariz (no máximo até 2,5 cm). Gire o cotonete por cerca de dez vezes em cada narina (é normal sentir incômodo);
4. Coloque a amostra do cotonete no tubo que contém a solução reagente;
5. Gire o cotonete por dez vezes dentro do tubo;
6. Retire o cotonete. Na hora que for retirar, pressione o tubo para extrair o excesso de líquido do algodão;
7. Feche o tubo;
8. Coloque o líquido do tubo com a tampa conta-gotas no cartão teste;
9. Aguarde a reação que deve durar cerca de 15 minutos;
10. Descarte todo o material usado dentro da embalagem que veio. Trata-se de um descarte de rejeito, apesar do material ser de plástico não pode ser colocado junto com o lixo reciclável.
Interpretando o resultado
O cartão teste tem um visor que apresenta riscos: um tracinho significa resultado negativo. Dois tracinhos, positivos; Caso apresente um traço no meio, o teste foi inconclusivo.
A biomédica sanitarista especialista em microbiologia clínica Fabiana Nunes alerta para o risco de testes mal executados. “A grande preocupação é o teste falso negativo. Significa que ela tem o Sars-CoV-2 e ela transmite e não foi detectado porque não foi feito de forma adequada”, pontua.
A Anvisa não considera os resultados do autoteste para fins de diagnóstico. O resultado é usado apenas para a orientação. No caso de testes positivos, é necessário um diagnóstico feito por um profissional de saúde.
Fonte: Brasil 61