Dia Mundial do Doador de Sangue: Apenas 1,9% de brasileiros doam
Nesta sexta-feira, 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data foi criada em 2004, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para homenagear e incentivar as pessoas que doam sangue para salvar outras vidas.
O número de doadores voluntários no Brasil ainda é pequeno: apenas 1,9% da população doa sangue regularmente, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse índice deveria ser de no mínimo 3% para atender a demanda do país. A média mundial é de 3% a 5%. São registradas a cada ano 92 milhões de doações.
Para o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Souza, a doação deve se tornar um hábito, como ir ao dentista ou ao ginecologista. “Sem a participação da sociedade não temos glóbulos vermelhos, plaquetas. Sangue não se fabrica”, alerta.
A doação
Nada substitui o sangue humano, por isso a relevância quando se doa. Qualquer individuo saudável que tenha de 18 a 67 anos, 11 meses e 29 dias e que pese mais de 50 quilos está autorizada a doar. Jovens de 16 e 17 também são bem-vindos desde que com autorização dos responsáveis.
A quantidade retirada não prejudica o voluntário e a recuperação é imediata. O processo é rápido e só pode ser feito por profissionais de saúde, em hemocentros espalhados por todo o Brasil.
O sangue doado é separado em diferentes componentes, como hemácias, plaquetas e plasma, para poder beneficiar mais de um paciente com a mesma unidade coletada. Estes componentes são distribuídos aos hospitais e usados em pacientes internados e casos de emergência.
Fonte: CNM, com informações da Agência Brasil