Minas confirma primeira morte por febre chikungunya em 2018
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou nessa segunda-feira (30) um novo boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de dengue, febre chikungunya e zika vírus no Estado.
Em 2018, Minas Gerais registrou 10.404 casos prováveis da febre chikungunya, concentrados na região do Vale do Aço. Até o momento, foi confirmado um óbito por Chikungunya no município de Coronel Fabriciano, na Região do Rio Doce. Há ainda um óbito em investigação.
O que é febre chikungunya?
É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada, durante o período de viremia, ou seja, um dia antes do aparecimento da febre até o quinto dia de doença, quando a pessoa ainda tem o vírus na corrente sanguínea. Após um período de incubação médio de dez dias, o mosquito torna-se capaz de transmitir o vírus a um humano.
Quais são os sintomas?
Febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
Prevenção
Como a doença Chikungunya é transmitida por mosquitos, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros das espécies. Elas são exatamente as mesmas para o controle da dengue, basicamente, não deixar acumular água em recipientes. Entre outras medidas, são muito efetivas: verificar se a caixa d´água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta. Os procedimentos de controle são semelhantes para ambos os mosquitos.
Fonte: Guia Muriaé, com informações da SES-MG