Muriaé registra redução do índice de infestação do Aedes aegypti
Os índices de infestação predial causados pelo Aedes aegypti em Muriaé reduziram de 1,6% em abril para 1,1% em agosto. Os dados são do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Vigilância Ambiental entre os dias 6 e 9 deste mês. Os resultados foram consequência de ações organizadas pela Prefeitura, com objetivo de promover saúde aos muriaeenses. Tal redução representa a diminuição da possibilidade de epidemia causada pelo mosquito.
O índice atual de 1,1% é classificado como “médio risco” e bem próximo a 1%, considerado de “risco baixo” para o Ministério da Saúde. Na região do Centro, que havia apresentado maior número de infestação no último LIRAa (em abril), está com 0,3%, índice considerado baixo. A diretora de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Carla Morcerf, atribui a redução do índice na região central à estratégia em aumentar o número de agentes de endemias e das visitas domiciliares, além das atividades de educação ambiental.
Porém, em alguns bairros, os muriaeenses precisam ter maior atenção com suas casas, procurando locais de possíveis focos, por apresentarem o maior número de infestação: Rosário, São Cristovão, Santa Terezinha, Porto, Chácara Leblon, Marambaia, Inconfidência I e II, Chalé, Porto Belo, AABB, São Pedro, Vale Verde, Safira e Planalto. “Moradores desses bairros devem ficar atentos aos materiais recicláveis como latinhas, garrafas pet, entulho, embalagens de plásticos, pois podem se tornar criadouros do Aedes aegypti, transmissor de doenças que provocam até a morte”, alerta a diretora de Saúde Ambiental.
Atividades educativas auxiliam na redução de focos do mosquito
A Prefeitura está realizando a campanha do “Sexta D”, com ações de educação ambiental em escolas e eventos da Prefeitura, para que os muriaeenses se conscientizem sobre a importância de evitar a proliferação do Aedes. “Estamos permanentemente atentos quando se trata da dengue, zika e chikungunya, realizando ações de prevenção. Mas esse trabalho depende do auxílio e participação de todos”, diz o prefeito Grego.
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos em locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante tomar medidas de prevenção, como: não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampas de refrigerantes, pneus velhos, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, jogar cloro nos ralos, limpar vasilhas de animais com esponja, colocar baldes em áreas cobertas virados para baixo, entre outros.
Fonte: PMM