Pais devem redobrar cuidados com crianças com suspeita de dengue

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A chegada do período de chuva em diversos estados brasileiros favorece a circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A doença infecciosa ocasiona febre alta, enjoo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas e, às vezes, manchas vermelhas no corpo. Mas, e quando a dengue acomete crianças que ainda não conseguem expressar com exatidão os sintomas?




Segundo a pediatra do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HU-UFG), Maria Selma Neves da Costa, se a criança apresenta febre, o diagnóstico de dengue deve ser considerado.

“O tratamento básico para crianças é o mesmo para o adulto. Caso a criança esteja com febre, uma vez que não é possível saber se trata-se de dengue no início do quadro, deve ser evitado o uso de anti-inflamatórios e iniciada a ingestão de líquidos como sucos, caldos, sopas e soro oral. Quanto mais cedo iniciada a hidratação, menor a chance do quadro se tornar grave”, explica a médica.




Ainda de acordo com a pediatra, em alguns casos, existe a necessidade de internação do paciente para hidratação via intravenosa. Foi o caso de pequeno João Marcelo, de 10 anos, que já teve dengue duas vezes: em outubro do ano passado e em fevereiro desse ano. Nas duas vezes, ele ficou internado no HC-UFG.

“Na primeira vez, como ele tem bronquite e asma, eu achei que era sinusite, por causa do tempo. Levamos ao pronto-socorro pediátrico do Hospital de Clínicas, a médica fez hemograma e diagnosticou dengue. Ele ficou internado quatro dias. Na segunda vez, pensei que era gripe. Dessa vez foi mais grave e havia risco de problema nos órgãos. Mas com cinco dias conseguimos levá-lo pra casa”, conta a mãe do garoto, Ângela Cristina Bueno.




Prevenção – Para prevenção da doença, deve-se eliminar os focos de acúmulo de água, propícios para a criação do mosquito transmissor. É importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, pneus, vasos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, lixeiras, entre outros.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social Ebserh / Blog da Saúde




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